sexta-feira, 22 de julho de 2016

4º Volta da Represa de Mairiporã - Imperdível


O mês de julho não deu trégua para os atletas. Dia 10 de junho prometia muitas surpresas agradáveis, começando pelas dificuldades e desafios na 4º Volta da Represa de Mairiporã. Saímos de São Paulo bem cedo, por volta das 6 horas estávamos nas proximidades da Fernão Dias. A distância da Zona Norte até o local da largada é de aproximadamente 40km.
 
A arena foi montada no Bosque da Amizade, onde a temperatura chegava aos 9°C, porém a sensação térmica era mais baixa, devido a proximidade da represa. A retirada do kit foi rápida e eficiente (estava separado, pois corremos pela Montevérgine, a qual nos presenteou com uma inscrição em dupla), aliás uma camiseta de ótima qualidade (nunca ganhei uma com aquele tipo de tecido).
 
Os atletas podiam escolher as suas distâncias: 7km e 28km (solo) ou 2x14Km (revezamento); percursos com começavam com asfalto, paralelepípedos e estradas de terra com subidas e descidas por todo o percurso e inclusive bem íngremes e longas. Nós  escolhemos o revezamento, onde o Marcão foi o primeiro a sentir o tamanho do Desafio, principalmente entre os kms 8 e 9 para que abria a primeira parte (subida longa e íngreme). Enquanto os atletas largavam, os outros pares das duplas foram de Vans da organização para o trecho de transição do revezamento.
 
                                                        Barragem Paiva Castro
 
                                                 Clube dos Funcionários da Associação Sabesp
 
                                                         Trecho final da 1º metade

 
Com 1:40’ de corrida, o Marcão chegou ao ponto de transição dentro do Clube dos Funcionários da Associação Sabesp, junto a Barragem Paiva Castro, um local com vista privilegiada para a represa e me passou a pulseira amarela, certificado de que chegou até a metade da prova e me informou com muito orgulho: “não andei em nenhum momento”; palavras que guardei com muita atenção.



O frio neste lugar era grande, portanto não abri mão de correr com duas camisetas. Comecei a corrida subindo uma rampa curta e íngreme, passei por cima da barragem, virei a direita pela estrada de asfalto até alguns kms a frente e em seguida começou a saga em correr pelas estradas de terra com alternâncias de altimetria que o percurso me reservava. Por várias vezes a vontade de caminhar assombrava a minha mente, mas as palavras do Marcão fizeram adiar as tentativas, até que em uma “escalada” as pernas começaram a queimar.
 
 
Ao terminar os trechos de estrada de terra, ganhamos o asfalto da estrada e em seguida entramos pela cidade de Mairiporã percorrendo ruas de paralelepípedos, o qual nos levou até um trecho de terra e muitas pedras que levariam para o centro do Bosque da Amizade.  Fomos a 34ª equipe masculina  de 42, com o tempo líquido de 3:08’11”.

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