Corrida Oral B 7 km - Evelise, a representante da LDK

Domingo, 18 de janeiro de 2009. Oito horas da manhã. O imprevisível clima paulistano parece disposto a colaborar: céu encoberto, temperatura em torno dos 20 graus. Minha primeira corrida de 7 km.
É data a largada, aquela multidão de camisetas azuis correndo pela Santos Dumont. Vou no meu ritmo, tranqüila. À minha frente, sete quilômetros a serem percorridos por um avenidas que conheço desde minha infância. Em poucos minutos, contorno a Praça Campos de Bagatelle (aquela que tem a réplica do 14 bis no meio, o que faz com que muitos a confundam com a Praça 14 Bis).
Logo ao entrar na Av. Olavo Fontoura (atrás do Anhembi), passo o km 1. Meu tempo: 7:30. Estou exatamente no ritmo que esperava. Mantendo este ritmo, sigo com o Anhembi à esquerda, o Campo de Marte à direita, e centenas de corredores ao meu redor. A essa altura, as pessoas já estão bem dispersadas. Aliás, a prova foi ótima neste aspecto: as avenidas são largas e as pistas foram totalmente interditadas, dando bastante espaço para os corredores se movimentarem por praticamente todo o percurso. Km 2. Km 3. Água.
Seguindo a prova pelo único trecho de ruas estreitas, com casinhas antigas, os moradores, na maioria idosos e crianças, algumas famílias inteiras, põem-se às janelas para ver as pessoas passarem.
Passo pelo km 4 em torno dos 30 min, o que significa que venho mantendo o mesmo ritmo. A essa altura, já estou na minha querida Av. Braz Leme, meu segundo cenário oficial de treino. Corro pelo asfalto. No calçadão central, pessoas passam correndo, caminhando, passeando com cães, como num domingo normal, alguns olham para os corredores, outros parecem nem nos notar. Percebo que acelerei meu ritmo, talvez por estar em um local tão familiar. Aos 36 min, preciso caminhar um pouco, para recuperar o fôlego para o final. Aos 38 passo pelo km 5. Mais água. Mais um minuto e recomeço a correr, agora com fôlego total. Cruzo o km 6 aos 45:30, o que significa que estou conseguindo manter o ritmo médio, apesar dos 3 min caminhando. Falta pouco, muito pouco.
Finalmente entro de volta na Av. Santos Dumont. Vejo a linha de chegada. Música, animação, fotógrafos, muita gente que já chegou. Estou chegando também. Já não sinto cansaço, já não importa o tempo. Só consigo ver a linha de chegada, a poucas dezenas de metros, e vou me aproximando, acelero. Meu coração só bate de emoção. Cruzo a linha de chegada! Que delícia, que momento único! Esqueci até de olhar no cronômetro na hora, mas fiz algo em torno de 52:30. Perfeito!
Penso nos meus amigos da LDK, e nos nossos professores, como queria que vocês todos estivessem aqui para me ver hoje!
Obrigada, Luciano e Duarte, pelo incentivo de sempre!
Obrigada em especial ao Fabio, por ter indicado a Denise para me fazer companhia na prova, espero que logo logo ela se junte a nós nos treinos também!

Minhas fotos estão na webrun:
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