A paixão muitas vezes fala mais alto que a razão,
mas o atleta de corrida de rua não faz essa distinção ou não deveria.
Independente da agremiação que torcemos nada nos impede de prestigiar a prova
do nosso arquirrival.
No final de julho (30) saímos de São Paulo com
destino a Baixada Santista, Santos. Por que não correr no Santos Run 8k? Por
que não levar o sobrinho para a Corrida dos Peixinhos? Para que alimentar
rivalidades fora do contexto? Respeito e bom humor são ingredientes para levar
na boa as brincadeiras envolvendo equipes futebolísticas, mas no nosso caso é força
nas pernas e muito fôlego.
A largada foi em frente ao Estádio da Vila Belmiro
(Santos Futebol Clube), percorrendo as principais ruas de Santos e com chegada
dentro de um dos maiores templos do futebol, gramado do campo onde Pelé e
outros craques pisaram.
Uma belíssima iniciativa dos organizadores foi a Corrida
dos Peixinhos voltada para o público infantil, com a pista adaptada na lateral
do campo e com as arquibancadas disponíveis para os torcedores (familiares)
darem aquela força aos pequenos.
Neste ano estivemos presentes na corridas dos
adultos e crianças: na primeira prova, o Miguel completou os 8km em 1:11’38”,
fiz a minha parte em 45’48” e na segunda prova, a Corrida dos Peixinhos, o Cauã
correu os 60 metros.
Em novembro, especificamente no Dia da Consciência
Negra (20), o palco foi as imediações da Arena Corinthians, o Timão Run, uma
extensão das comemorações pelo Heptacampeonato Brasileiro conquistado neste
ano. As distâncias foram de 5km e 10km, tendo apenas um ponto a ser melhorado
para a próxima edição: a entrega do kit; a mesma foi demorada com longas filas.
Completei os 10km em 1:01’40” e levei o Timão para
casa. Ah, não poderia de levar um dos corintianos mais ilustres que conheço, meu sogro.
Vai, Corinthians!
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