30 participações na São Silvestre, neste anos presenciei as
mudanças e transformações que esta corrida sofreu ao longo de 4 décadas (1984 –
2014). Percursos variados a partir de 12,6km, passando pelos 13km e perpetuar
nos 15km; horários variados desde a passagem do ano na Paulista, antecipando
para as 17 horas e atualmente às 9 horas da manhã; tive a oportunidade de
descer a Brigadeiro e subir a Consolação, vice-versa e alguns percursos em
zig-zag e outros partindo de um ponto e chegando em outro. 10 mil atletas
parecia ser o máximo que a prova comportava, hoje vemos mais de 30 mil
colorindo as ruas de Sampa.
Na retirada dos
kits não precisei ficar naquelas filas enormes ao contrário fui rapidamente
atendido e pude visitar a feira com tranquilidade, porém ao sair do recinto
percebi que havia algo errado com o meu numeral, motivo pelo qual procurei os
atendentes e mostrei minha preocupação, porém uma das meninas da recepção me tranquilizou
afirmando que não haveria problemas de cronometragem, guarda-volumes e retirada
de medalhas. Não passou muito tempo e recebi um e-mail da organização para a
possibilidade de troca do numeral, o qual fiz rapidamente para evitar maiores
transtornos.
Neste ano a
organização liberou as 2 pistas da Paulista o que deixou a largada mais
rápida, hoje levamos 12’ entre a largada
até a passagem pelo pórtico da largada. Isso aconteceu muito bem até o Km 4
onde as 2 pistas do Pacaembu se afunilaram na Rua Margarida, onde logo no seu
início se concentravam os postos de hidratação, o que ocasionou um congestionamento enorme.
Quando sai daquela muvuca e percorri o trajeto honestamente pude perceber que
muitos atletas “cortaram o caminho” e continuavam pela Pacaembu, deixando de
completar quase mil metros da prova. Outro ponto a ser discutido para o próximo
ano é a possibilidade da retirada dos kits por terceiros, pois no dia 30 ainda
há muitas pessoas trabalhando e que no período da noite se deslocam para a
cidade de São Paulo.
Como estava
entre os 10 mil atletas não tive problemas com a hidratação (água a vontade e isotônicos
frescos), o tapete de cronometragem estava fixo (atletas que fechavam a prova
mencionaram que estava solto) e encontrei apenas um atleta tendo atendimento
médico provavelmente em virtude do forte calor. Na chegada à Paulista muita água e a distribuição das medalhas foram sem tumulto.
Largamos com
24°c e chegamos com 27°c. Completamos os
15km com um sol enorme sobre as nossas cabeças com algumas sombras esporádicas pelo
trajeto. Cruzei a linha de chegada em 1:43’12” chegando na 9.651 posição, o Marcão fechou em 1:49’24”, em seguida chegou o Diogo Ferreira com 1:58’06”.
Esperamos para
a próxima edição a correção de algumas falhas e ao mesmo tempo a permanência da
largada em 2 pistas na Paulista.
Um comentário:
Parabens Marcao e Duarte abs
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