Era um domingão
Tinha nenhum sol
O Miguel na frente, o Sérjão atrás
E a Cris a mil!!!! Que legal!!!
É com essa versão da música “Fim de Semana” da banda Premeditando o Breque que dou início ao relato de mais uma emocionante aventura protagonizada pelos intrépidos integrantes da LDK.
Eram quase 5 da manhã quando eu resolvi desafiar mais uma vez o rádio-relógio e mostrar que eu posso (infelizmente!!) acordar antes dele.
OK. Preparar o café deve me despertar, pensei comigo... Mas o que me despertou mesmo foi ver minha mulher enfurecida pelo barulho que eu fazia na cozinha naquela hora da madrugada!
Entrevero superado pus-me em direção da casa do Miguel, conforme havíamos combinado. Liguei para o celular dele e... nada. Bom, não são nem 5:30h da madrugada. Devo ter discado o número errado. Mais uma tentativa e... nada! Na terceira vez, já em frente a casa dele, obtenho sucesso: “desculpa, perdi a hora”. OK, sem problemas. Afinal não são nem 6 de uma garoenta manhã de domingo.
Enquanto aguardava o Miguel, fui saboreando o lanchinho que fiz para o meu desjejum. Terminado o breakfast, eis que surge o dileto companheiro desculpando-se mais uma vez.
Colocamo-nos a caminho da casa da Doutora e, no meio do caminho, percebi que esqueci o protetor solar (algo importantíssimo num dia completamente nublado e chuvoso!) e ligamos para ela por volta das 6 da matina.
Depois de solicitar o precioso e importantíssimo item, chegamos à residência da Doutora. Trocamos de carro, pois o carro dela tem SEM PARAR (grande coisa!) e fomos em direção ao Guarujá.
Descida tranqüila sob condução bastante segura da Doutora, chegamos ao local da prova e procuramos saber onde estava o casal Wagner e Claudia. E qual não foi nossa surpresa ao constatar que, vindos de São Paulo, conseguimos chegar antes deles que estavam hospedados lá.
Enquanto esperávamos o dileto e atencioso casal, fomos tomar informações sobre como seria a prova, qual o percurso, etc. e, para meu total espanto tinha pouquiíssimas pessoas, praticamente ninguém. Perguntei: a que horas será a prova?!?!?!
Convencido pelos colegas de que “é assim mesmo!” pude notar que o evento é conhecido fora do litoral, pois tínhamos equipes de São Paulo e Hortolândia além das locais e que estavam muito bem estruturados. Ou seja, estavam ali não só para competir, mas para vencer.
Passado o susto inicial e com a chegada do querido casal com os kits, fomos nos preparando no super Honda Fit da Doutora que nos serviu (e muito bem) de apoio.
Ficou decidido que a Doutora seria a primeira, seguida pelo Wagner, por este que escreve e fecharíamos nossa participação com o Miguel.
A organização pecou um pouco quanto à sinalização, mas conseguimos entender mais ou menos como seria o esquema: seriam duas voltas de 5 km para cada participante, sendo 2,5 km pela praia e 2,5 km pelo asfalto em cada volta.
Estávamos todos ansiosos para o início da prova e é exatamente esse nervosismo que é muito legal, mesmo para aqueles que já correram em várias provas. Particularmente eu acredito que enquanto o atleta sentir esse friozinho na barriga, ele vai querer participar de uma próxima prova. Mas voltando à prova, a largada foi dada sob uma garoazinha chata e nos acomodamos num barzinho à beira-mar que nos permitia acompanhar nossos atletas por um bom pedaço da prova.
Passados aproximadamente 30 minutos dirigimo-nos para o local onde os atletas passavam para dar mais uma força para a Doutora e assim fizemos com todos os demais atletas. Essa solidariedade é muito legal!
Enquanto aguardávamos a Doutora finalizar a sua participação, tivemos que controlar a ansiedade do Wagnão, o que conseguimos com sucesso (rsrsrs).
A transição da Doutora para o Wagner ocorreu sem maiores problemas (assim como as demais) e foi aí que tivemos a primeira boa notícia: a Cris baixou o seu tempo e completou os 10 km em 64 minutos!! PARABÉNS DOUTORA!!!
Procedemos, conforme já disse, da mesma forma com os demais atletas tentando incentivá-los e com a chegada do Wagnão, tivemos a segunda boa marca: 54 minutos!! PARABÉNS WAGNÃO!!
Senti-me bastante pressionado pelos resultados dos demais e pus-me a correr, mas confesso que senti uma certa deprê: pouquíssimos atletas competindo, o dia nublado e os atletas que ali estavam, me passavam sem grande cerimônia. Pensei comigo: preciso ultrapassar alguém! Como é que vou correr 10 km e não passar por ninguém?!
O meu desejo foi atendido na altura do 8º km, quando consegui passar por um casal que estava fazendo os 21 km (ufa!!).
Ao cruzar a linha final, também me surpreendi com o meu resultado: 54 minutos.
Mas ainda faltava o Miguelito completar a sua participação e todos nós acompanhamos o seu desempenho com bastante entusiasmo, visto que, pelos resultados que eram divulgados a cada 10 km completados, nós não seríamos os últimos!!!
E aí veio mais uma boa notícia: 74 minutos. PARABÉNS MIGUELITO!!!
Daí para frente foi só alegria e, depois de um merecido banho, fomos almoçar e retornamos para casa.
Não participei das equipes que competiram no ano passado, mas creio que, mesmo não tendo sol, praia, piscina, jantar de massas, etc. a aventura foi muito positiva, especialmente pela oportunidade de conviver mais de perto com os colegas. A troca de energia numa situação como essa é bastante forte e depois, relembrando o que aconteceu para tentar colocar no papel, confesso que me emociono.
Espero ter sido fiel aos fatos.
VALEU TCHURMINHA!!!
Até a próxima.
Com carinho.
Sérgio Andreoli