Olá meus caros
Estive ensaiando para escrever esse comentário, me achando um tanto piegas, mas não resisti.
Ontem eu pude mais uma vez compartilhar de um momento bastante mágico, a começar pela forma como encontrei o Wagnão e a Cris no meio daquela multidão de pessoas.
Por não ter me inscrito, fui me aproximando o quanto pude da largada e, no meio da muvuca, achei uma sombrinha que me convidou a ali permanecer. Olhei para o relógio e ainda faltavam 10 minutos para a largada. Fiquei por ali até que avistei o movimento de cabeças à frente, sinal de que a largada tinha sido dada. Pensei comigo que seria melhor me misturar aos demais, pois estava sem número de peito e quando dei dois passos para a esquerda adivinhem em quem eu esbarrei?!? Na Cris e no Wagnão!!! Certamente, se tivéssemos combinado de nos encontrar, seria praticamente impossível de acontecer pelo número expressivo de participantes (15.000 mil).
Passado o “susto”, beijos e abraços, conseguimos nos movimentar e a correr a prova de visual mais belo que eu já participei.
Mas não é exatamente da prova que eu gostaria de falar, mas das pessoas que dela participaram, em especial do Wagnão e da Cris.
Pode parecer pretensioso, mas, dos três, creio que eu tenha sido o mais emocionado. Não quero de maneira alguma minimizar a emoção de estar ali pela primeira vez. Certamente os dois estavam com a adrenalina a mil. Mas o meu sentimento foi um pouco diferente. Primeiro pela forma como eu os encontrei e depois, durante a corrida, pelas lembranças que vinham à cabeça das oportunidades que eu tive de treinar com a tchurma do Ibira.
Acompanho (mesmo de longe) o esforço e a dedicação da moçada do Ibira, especialmente do Wagnão, nessa determinação em participar da prova do Rio. Foi possível ver em seus olhos ali na fila de check-in do aeroporto o brilho de orgulho e de realização. Parabéns meu velho!!! E obrigado pela porção de carboidratos!!!
Mas o que mais me marcou durante os 11km da minha (intrometida) participação na prova foram as lembranças dos primeiros treinos da Cris que eu pude acompanhar, em especial um em que ela e a Ana caminhavam pelo circuito do bosque (certamente falando de algum rapaz...) enquanto fazíamos treino de tiro. As duas pareciam tão envolvidas no assunto que seria difícil acreditar que elas levariam a sério os treinamento a ponto de participar de uma prova como essas? Pois é, a Doutora levou a sério essa brincadeira e lá estava ela na fila do check in, com suas bolhas e olhar de realizada, além da expressão de faminta!!!! Parabéns Cris!!!
Realmente é impressionante o que somos capazes de fazer quando queremos, quando estamos determinados... E mesmo aqueles que não gostam de acordar cedo num domingão para participar de uma prova, deveriam, pelo menos uma vez, dar-se à oportunidade de experimentar esse sentimento. É muito legal.
É uma grande satisfação pessoal concluir uma prova como essa, não é mesmo?
Parabéns meninos e obrigado por me proporcionarem a oportunidade de mais uma vez me emocionar com as pequenas (e maravilhosas) coisas da vida.
Um beijo e até a próxima.
Sérgio Andreoli