terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Circuito Praia Limpa

Nos dois primeiros meses, o litoral Paulista ganhou um circuito de corridas, trata-se do Circuito Praia Limpa. Foram escolhidas 7 cidades para a grande festa dos atletas em férias ou início de treinamento. Vale ressaltar que as inscriçoes sao gratuítas (Lei de Incentivo ao Esporte) com direito a um bom kit de participaçao. A LDK esteve presente em duas etapas: Bertioga e Praia Grande

As distancias escolhidas foram de 10km. Em Bertioga, 15 de janeiro, completei o percurso misto (5km de areia e 5km no asfalto) em 58'46". Na Praia Grande, 19 de janeiro, o percurso começou no asfalto e seguiu pela areia, fechei a corrida em 59'29".

domingo, 1 de janeiro de 2012

São Silvestre, Fim da Tradição?


Esta foi a minha 27ª participação na São Silvestre, nas edições anteriores a minha disposição para o último evento do ano era feito com entusiasmo e alegria. Alguns anos atrás o objetivo
era melhorar a marca dos anos anteriores e com o passar do tempo se transformou em ajudar os outros a se superarem. Quando fiz a minha inscrição no mês de outubro a minha empolgação estava em alta, pois seria mais uma São Silvestre no meu currículo, mas acima de tudo o direito de participar de um evento tradicional em nossa cidade. Passados alguns dias tive a infeliz notícia na possibilidade da mudança do trajeto. O que foi oficializado no mês seguinte.
Aos poucos, as tradições de um povo são deixadas de lado e isso faz com que a cultura vá sucumbindo e sabemos o que é um povo sem cultura. Interesses econômicos atropelam a história e impõe aquilo que julgam ser o melhor... para eles, é claro!
Levamos 15 minutos para passar pelo tapete da cronometragem e seguimos pelo novo percurso. A falta do público na Major Natanael e imediações me fez recordar a torcida que empurrava os atletas na Consolação, Ipiranga, São João e Elevado Costa e Silva. A São Silvestre não era apenas uma Corrida Internacional, transcendia para uma comoção de alegria por aqueles que
assistiam das calçadas, praças e sacadas de seus apartamentos. Quantos conhecidos não eram encontrados pelo trajeto desejando sorte ao amigo, familiar e até mesmo ao desconhecido atleta?
No final da Pacaembu entramos na Rua Mário de Andrade com direito a uma curva fechada e um cotovelo de 180° para retornar novamente para a Pacaembu. Por que não fizeram a largada em frente da Fundação Caspér Líbero, o idealizador da São Silvestre? Não evitaria esse trecho?
O restante da corrida (trajeto antigo) houve a participação do público, porém diferente aos outros anos e a chuva não foi a desculpa, pois corro há quase três décadas e peguei chuvas
torrenciais (1999) com direito a enxurradas e a torcida não arredou o pé dali.
Um ponto positivo foi a entrega do hidratante em um saquinho próprio para consumo, facilitando o consumo sem desperdício.
Quando cruzamos a Paulista senti uma vontade louca de virar a direita e terminar em frente ao Prédio da Gazeta, porém descemos os últimos 2.500 metros pela Brigadeiro Luis Antônio, trecho íngreme que exige todo o cuidado e onde pudemos constatar alguns atletas com câimbras
e dores pelas pernas, com certeza ali o bicho pegou...
Entramos na Pedro Alvares Cabral com muita chuva e com vontade de dar aquela última


esticada, mas como seria possível se a avenida era mais estreita em relação a Paulista. Cruzamos a linha de chegada correndo, pois o locutor solicitava para continuarmos correndo até
pegarmos a medalha que desta vez foi entregue após a prova. Correr ou escorregar naquele lamaçal? O gramado do Ibirapuera foi destruído, prejuízo para os cofres públicos. Não havia staffs para orientar os atletas em qual sentido ficavam os guarda-volumes; muitos turistas que não conheciam a cidade não sabiam para que lado ficava a Paulista; o trânsito estava horrível
nas imediações e não havia ônibus e taxi para levar os corredores para os seus destinos; o metrô mais próximo estava a aproximadamente 2km dali. O jeito foi retornar para a região da Paulista a pé, passando novamente por um corredor estreito de barro, segurando pelas grades de proteção para não rolar morro abaixo e cair na 23 de Maio. Muitos atletas exigiam respeito pela situação, porém a saga não havia terminado, agora era passar por outro corredor estreito com muitos fios não sei do que e chegar nas proximidades da Abílio Soares. O encanto e satisfação que presenciei nas 26 edições nas quais participei foram diferentes desta, tive a impressão que a
minha, a nossa São Silvestre se transformou em mais uma corrida de rua.
Qual será a próxima mudança? Largada fora da Paulista e no período da manhã? Ou o bom senso prevalecerá e o trajeto tradicional voltará para contemplar os corredores e a população
paulistana?

45º Prova do Ano

A Cidade de Salto Grande foi a nossa protagonista na 45° prova da LDK em 2011.

Os 100 anos daquela cidade foi festejada com muitos eventos e não poderia faltar as corridas rústicas. Os atletas se dividiram em 2 provas: 3km e 6km. A inscrição foi feita até 10 minutos antes da largada ao preço de R$ 10,00, porém não havia camiseta e nem medalha de participação, mas um ônibus fez o translado dos atletas até a largada, uma vez que as largadas aconteciam do outro lado da represa.








Um pouco mais de uma centena de atletas da região participaram do evento e nós estivemos pela 2ª vez consecutiva. Desta vez por problemas físicos completei os 3km em 13'21" terminando na 18ª colocação no geral.


Ao final da corrida tivemos o privilégio de assistir ao lindo por do sol do lado paranaense.